sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CHICO DA SILVA UM INDIO QUE REINVENTOU A PINTURA

CHICO DA SILVA

O DRAGAO
PREMIO EM VENEZA

OS GALOS

OS FESTIVAIS DE MURAIS OBRAS DE CHICO


O DRAGAO

MURAIS





BONJOUR

Entre tantos CHICOS brasileiros
Chico Mineiro.
Chico Xavier.
Chico Mendes.
Na estoria da arte brasileira encontrei um CHICO diferente:
Encontrei o CHICO DA SILVA
índio


Chico ou Francisco Domingos da Silva, nasceu em Cruzeiro do Sul/ Alto Tejo em 1910, e morreu em Fortaleza em 1985.
Descendente de uma cearense e um índio da Amazonia peruana, Chico viveu até os 16 anos na comunidade do Alto-Tejo.
Em 1934 veio para o Ceara com a família.
Semi-analfabeto, Chico fez de tudo, consertava sapatos, guarda-chuvas, fazia latinhas para lamparinas, mas sempre desenhava pelos muros da cidade com carvão e giz, era autodidata. Por isso ficou reconhecido, por pintor do estilo naif.**
NAIF
(A arte Naif ou arte primitiva moderna é a arte produzida por artistas sem preparação acadêmica  caracteriza-se pela simplicidade e pela falta de elementos ou qualidades presentes em artistas que tem uma formação).


Na década de 50, Um pintor suíço , Jean-Pierre Chabloz ,ficou impressionado com um dos grafites de Chico, na praia de Pirambu. Chico costumava pintar as paredes e muros do bairro, e antes de ficar famoso, os moradores o chamavam de " Indiozinho débil mental". Só que o Indiozinho débil mental, foi ser discípulo  de Chabloz, que o aperfeiçoou com técnicas de guache e óleo.
Logo Chico, se destacou, começou a expor em sua cidade, depois outros estados, Rio, SP, e em 1966, recebeu a Menção Honrosa na XXXII Bienal de Veneza.
Seu estilo era único, seus desenhos surgiam de forma espontânea  como involuntários impulsos de sua imaginação  Na Europa ficou conhecido, como o Índio da técnica apuradíssima e traços autodidatas de origem inerente a visão tropical da vida na floresta.
Entretanto, sua autenticidade foi também seu maior dilema, Chabloz, logo ficou insatisfeito com suas obras, abandonando-o.
Chico, é mais um desses artistas, do mundo, uma ovelha desgarrada da arte, ele fazia sua própria arte, dentro da sua vida simples, ele queria sempre recomeçar, mas o mercado, era duro, chato, e não deixa.
A sua assinatura, era algo diferente também. Ele assinava com um S ao contrario e a impressão do seu polegar junto dela.
O que puderam fazer o fizeram, se aproveitaram dele, mas a sua visão era descomprometida com a visão comercial, , seu compromisso era consigo mesmo, Chico era um boêmio  e a fama de irresponsável apressaram a queda do pintor. Ganhava muito e gastava muito também  aos poucos foi perdendo o entusiasmo para pintar, e com a morte de sua mulher, começaram as internações à hospitais psiquiátricos, para combater o alcoolismo.

CHICO 
Artista gênio, autodidata, livre, possuí a marca da arte na sua alma


AU REVOIR
ET A BIENTOT


TATIANA JUSTEL

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